Identidades, afetos, cotidiano e memória em Mariana
Continuar as ações para tornar os atingidos da tragédia da Samarco protagonistas de narrativas: do lugar, do patrimônio, das paisagens, da(s) história(s), das memórias, das pessoas, do presente, do futuro. Para isso, o projeto intenta continuar a oferecer meios para que moradores de comunidades atingidas sejam capazes de narrar, verbo-visualmente, acompanhados de estudantes de jornalismo, fragmentos do que podem constituir suas identidades e imaginários, permeados pelo afeto como forma de conhecimento e apropriação de espaços. É ouvir – e tornar audíveis – vozes de sujeitos que formam e são conformados pelo lugar, que o humanizam. No momento em que o reassentamento começa a se aproximar e as temporalidades e espacialidades dos atingidos começa a ter perspectivas de mudança, o projeto ganha nova dimensão, de acompanhar conflitos, reintegrações, re-traumatizações, enfim, percursos afetivos possíveis diante das novas mudanças a serem vividas por eles.